terça-feira, 7 de outubro de 2008

TRABALHAR EM RÁDIO



Há sempre um espaço; há sempre um público que quer ouvir o que você tem a dizer, o que você tem a tocar.
Basta abrir a cabeça. Obedecer ao seu ouvinte.
Seria bom se fosse assim, não é mesmo?
É, mas tem mais aspectos envolvidos; inclusive, aqueles que desconhecemos.
Quando a profissão não é regulamentada, sofremos injustiças patronais arbitrárias e sem regulamentação.
Mas e quando a profissão é regulamentada?
Continuamos a viver empecilhos para exercer a profissão. Mas, e por que?
Porque, enquanto a classe não se unir e mostrar a sua força e o seu poder, continuarão fazendo o que bem entenderem com a nossa carreira.
As vaidades pessoais não resistem a mudanças de coordenação, gerência e direção de emissora.
Por isso, levanto a bandeira da união de todos os Radialistas de Rádio.
Somente nos autoregulamentando, discutindo, nós mesmos, os nossos interesses, é que vamos conseguir sobreviver como profissão.
Não se esqueçam que os radialistas de televisão e os jornalistas se juntaram, e conseguiram eliminar o apresentador de telejornais. Agora só apresenta telejornal quem é jornalista; o radialista (locutor)se deu mal.
Algo semelhante ocorre com o locutor de comerciais; o meio foi invadido pelos atores globais.
Temos que lembrar que somos registrados como LOCUTORES, APRESENTADORES, ANUNCIADORES, ANIMADORES e ENTREVISTADORES. E a maioria dessas funções está sendo exercida por vários profissionais; menos pelo LOCUTOR PROFISSIONAL.
Os nossos empregos ficarão vulneráveis enquanto nós demonstrarmos a nossa vulnerabilidade.


Mônica Sampaio
Radialista e Escritora


MSN: mônica_sampaio_melo@hotmail.com
ORKUT: CURSODELOCUÇÃO*MÔNICA SAMPAIO
www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=67345105
RADIALISTAS DE CRISTO
www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=49996804

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